‘’Padrinho’’…
Não é uma palavra simples e vulgar como tantas outras. Talvez prefira a palavra em Inglês (possui um maior significado) – Godfather.
Não é uma palavra simples e vulgar como tantas outras. Talvez prefira a palavra em Inglês (possui um maior significado) – Godfather.
Temos os pais
que nos dão à luz e nos educam para a vida diária. E depois temos os padrinhos
que têm o dever de nos fazer crescer e aprender a viver na vida Cristã. Muito
devo ao meu padrinho por tudo o que ele fez por mim (e por todos os Jovens que
passaram pelas mãos dele).
Toda a minha
infância foi marcada por momentos com ele… Lembro-me, por exemplo de ir para a
sacristia comer hóstias por consagrar… ou do meu primeiro fim-de-semana na casa
da Visitação, com os meus pais e um casal amigo (também eles afilhados do Frei
Carlos)…
Infância
percorrida cheia de sorrisos e brincadeiras… sempre com a lembrança daquele
sorriso eterno nos seus lábios.
Os meus
primeiros passos enquanto Jovem na Igreja foram também sob o olhar atento e
autoritário dele, que entre brincadeiras e palhaçadas, lá nos ia deixando umas
lições: ‘’Enquanto se está em Oração, não
se cruzam os membros’’… primeiras indicações de que me lembro receber do
meu padrinho perante uma afilhada a começar a dar os seus primeiros passos num
grupo de Jovens…
Os meus dias no
Movimento da Mensagem de Fátima foram (e continuarão sempre a ser) passados a
tentar dar-lhe um motivo de orgulho… ‘’Nossa
Senhora, não escolhe qualquer um’’, dizia ele com um tom tranquilo e pacífico.
Palavras que me deixavam sempre com um sentimento de orgulho, mas, ao mesmo
tempo, de responsabilidade. Fui escolhida e estou neste movimento. Tenho a
oportunidade de crescer e de me fazer mais junto do homem que sempre tentou
acompanhar o meu crescimento enquanto cristã (sendo ele o padre que me deu a
primeira comunhão, e aceitando o convite para o meu crisma, mesmo tendo ele um
encontro nesse fim-de-semana que acabaria pouco antes da celebração) … e mais
importante: junto de Maria que tem sido um grande exemplo de Vida.
Por fim quero
deixar o testemunho que ele deixou a todos os Jovens que pelas suas mãos
passaram, e esse testemunho, é o testemunho da exigência! Porque neste mundo,
não podemos ser ‘’cristãozinhos’’ ,
mas temos de ser os testemunhos vivos de que Deus vive em nós… cabe-nos a nós,
geração que recebeu todos os ensinamentos do Frei Carlos, partilha-los pelos
que hão-de vir e ensiná-los, tal como nós fomos ensinados, acima de tudo, a
AMAR! Porque ‘’tu és importante pelo amor
que dás e não gritas que estás a dar!’’
Lembremo-lo
sempre com um sorriso na cara, tal como ele nos pediu!
Marta Couto
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